sexta-feira, 11 de outubro de 2024

A Sogra — História

  Capitúlo 11

Os olhos âmbar analisaram a claridade do quarto e suspirou frustrada ao dar-se conta de que havia esquecido as janelas abertas, o vento que adentrada faziam com que as cortinas voassem e a claridade invadisse o quarto, sentindo o sono dispersar de seu corpo, Andrea encarou o teto, imagens do sonho vinham a sua mente e seu íntimo contraia ao recordar quão quente havia sido.

— Céus, Andrea — Disse virando-se na cama e escondendo o rosto no pescoço.

O som da porta lhe fez despertar de seus pensamentos, assim como beijos em seu pescoço ao tempo que as cobertas eram postadas ao lado, seus olhos analisaram os olhos claros a sua frente enquando sua calcinha foi tirada de seu corpo, os curtos fios estavam bagunçados e o sorriso malicioso lhe fizeram tremer, o gemido fraco atravessou seus lábios entre abertos quando dedos deslizaram por seu sexo que estava molhado por conta do sonho.

Um gemido mais alto cortou o silêncio ao sentir-se invadida enquanto seus olhos continuam naquelas esferas claras e ela se moveu em um pedido silenciosa por mais velocidade e logo sentiu seu corpo mover-se com rapidez, fechou os olhos agarrando o corpo sobre o seus, Miranda sabia o que fazia e ela já sentia o orgasmo se aproximar, estava tão próxima dele, faltava tão pouco, moveu-se para frente sentindo sentindo o corpo tremer em êxtase.

— M... — Seus olhos se abriram rapidamente ao conhecer o gemido e o que diria.

— Não é Miranda — Sua mente gritou fazendo-a empurrar Nate e levantar da cama.

— O que houve?

— V-você não... — Não é Miranda, sua mente gritou novamente — Não está usando preservativo — Mentiu tentando esconder sua frustração.

— Nós já fizemos isso sem preservativo, Andy.

— Eu... Não tomei o remédio esse mês — Novamente mentiu descaradamente.

— Eu pensei que houvesse tomado.

— E-eu esqueci — Forçou um sorriso — Que horas chegou? — Tentou ignorar os tremores de seu corpo, havia gozado pensando em sua sogra, quão absurdo isso parecia?

— A alguns minutos — Nate passando as mãos nos cabelos — Você ta bem?

— Não, eu gozei pensando que você era Miranda, o melhor orgamos que tive em todo o tempo que estou com você — Pensou.

— Andy?

— Sim, estou ótima, eu vou... Tomar banho.

— Eu vou com você.

— Não! — Gritou — Quer dizer, eu não posso demorar, combinei com as meninas que íamos... Sair para caminhar após o café... Isso, então eu preciso me arrumar, daqui a pouco elas estão aqui me procurando.

— Tudo bem então — Disse confuso, Andrea adentrou rapidamente o banheiro e trancou a porta com a chave.

.§.

O silêncio da casa fazia Andrea suspirar aliviada, quando saiu do quarto Nate dormia, coisa que ela nunca agradeceu tanto por ele está fazendo, em passos tranquilos ela caminhou para a cozinha e deparou-se com a última pessoa que ela queria ver após o episódio em seu quarto — Miranda — a mais velha estava distraída olhando para o jornal em suas mãos enquanto bebia uma xícara de café que parou no meio do caminho ao notar passos adentrarem a cozinha.

— Bom dia Andrea.

— Bom... — Limpou a garganta — Bom dia — Disse sem olha-la e serviu-se com um pouco de café, Miranda a observou atentamente com a sobrancelha erguida sem soltar o jornal ou a xícara que ainda estava parada no ar.

— Algo de errado?

— Não, nada de errado — Forçou um sorriso ainda sem olha-la.

— Não acredito que seja tão feia durante a manhã para que você não consiga me olhar — Andrea de um pequeno riso, era impossível ficar séria perto de Miranda após conhecê-la.

— Droga, pare de ser assim, não me faça te querer mais — Pediu em pensamentos.

— Você consegue ser feia em algum momento? — As palavras pularam de sua boca e Miranda riu finalmente descansando a xícara e o jornal sobre a ilha.

— Oh sim, eu consigo.

— Por favor, me diga quando, ainda não presenciei esse fato histórico — Finalmente a olhou nos olhos.

— Quando acordo.

— Creio que está errado sobre esse fato, você me parece ainda mais bonita pela manhã.

— Bondade sua — Disse sorrindo fazendo com que Andrea tremesse apenas com o sorriso que presenciava.

— Seria sincera se não fosse.

— Você é apenas alguém querendo conquistar a sogra — Andrea tomou um gole do café.

— É, talvez eu seja — Deixou no ar, Miranda a olhou analisando as entrelinhas, mas foi impedida de questionar quando a cozinha foi invadida pelas ruivas e por Patrícia.

— Você precisa ir com a gente, por favor, por favor — Disseram juntas encarando Andrea com olhos pidões, Patrícia latiu como se também implorasse pelo que é que fosse o que queriam.

— Respirem e me digam com calma onde eu preciso ir com vocês.

— Ao parque — Caroline iniciou.

— Na cidade.

— Por favor — Disseram juntas e juntaram as mãos com feições pidonas.

Andrea olhou para Miranda fazendo as ruivas notarem a mãe ali, mas as duas assim como Patrícia voltaram a encarar a morena.

— Por favor, por favor, por favor — Andrea analisou as opções, se passasse o dia fora com as garotas teria a desculpa de que estava cansada por causa dos pequenos furacões, não precisaria transar com Nate.

— Okay, vocês venceram — Disse rapidamente, as gêmeas comemoraram com uma dança maluca fazendo as duas mulheres rirem.

— Venham tomar café — Miranda disse e Andrea colocou café com leite em duas xícaras entregando-as, depois tomou um gole do café de sua própria xícara.

— Se você não namorasse o Nate, você poderia namorar a mamãe, seria legal — Caroline disse fazendo as duas engasgarem.

— O que aconteceu? — Nigel perguntou adentrando a cozinha.

— A Caro disse que seria legal se a Andy namorasse a mamãe caso não namorasse o Nate e elas engasgaram.

— Isso é loucura, Caro — Miranda disse ao secar a boca com o guardanapo.

— Não é não, o tio Nigel namora homens, você poderia namorar a Andy — Nigel segurou o riso.

— Eu acho que seria o máximo — Cassidy disse distraída com o pão que havia pego na cesta — Se ela terminar com o Nate, vocês podem ser um casal— Cassidy e Caroline se olharam.

— Não — Miranda as repreendeu conhecia bem aquele olhar.

— Mais mamãe — Disseram juntas e com manha.

— Não e ponto final — Disse séria e olhou para Andrea — Não acredite em nada do que elas disserem sobre o Natanael — Andrea a olhou confusa.

— O que?

— Não tente entender, querida — Nigel disse servindo-se com café — São crias do diabo — Tomou um gole do café enquanto Miranda revirava os olhos pelo apelido que a tanto tempo havia ganho, Andrea riu negando com um maneio de cabeça.

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