Tinha Que Ser Você — História

    

———§———

Capítulo 33

———§———

Jane adentrou o departamento junto a Korsak no mesmo momento em que Frost, Rose e Frankie.

— Alguma coisa?

— Algumas — Rose disse — O proprietário da Garden Farm disse que o dono da fazenda que vocês foram, faleceu há dois anos, a propriedade ficou para o neto.

— Algum nome?

— Apenas do antigo proprietário — Frankie disse a Korsak — Antônio Carlos Gomes, mas ele não sabe o nome do neto, disse que chegaram a discutir algumas vezes, parece que alguns animais sumiram de suas terras e foram parar nas terras vizinhas.

— É uma área um pouco longe uma da outra para animais sumirem.

— Foi exatamendo o que o senhor Greek nos disse — Rose respondeu apoinando-se na mesa enquanto cruzava os braços — Ele disse que como o animal foi rastreado na outra fazenda, confrontou o tal homem e ele disse que o animal tinha aparecido ali durante a noite, mas ele não acreditou, só não podia prestar queixa sem provas.

— Precisamos saber mais sobre Antônio Carlos Gomes e o seu neto, também precisamos saber os resultados que pelo que Maura disse, demorará algumas longas horas, então eu aconselho a irem descansar e nos vemos às oito — Jane disse — Frost, eu quero o máximo de respostas que conseguir obter sobre o neto e o proprietário da fazenda, Frankie e Walsh vocês irão investigar sobre o colega de trabalho de Josh Murffin, quero que sejam discretos e colham o máximo de informações que puderem — Todos afirmaram — Vamos torcer para Josh ainda estar estar vivo.

[...]

— Vamos? — Jane perguntou entrando na sala da loira, Maura a olhou brevemente voltando a digitar no notebook.

— Estou terminando uma anotação, ai então poderemos ir.

— Tudo bem — Disse sentando-se no sofá e abriu a pasta que tinha nas mãos começando a ler alguns papéis que estavam ali.

Pouco tempo depois Maura fechou o notebook, arrumou os papéis e levantou pegando a bolsa.

— Já podemos ir — Jane a olhou fechando a pasta e levantou indo até ela encarando-a — O que foi? Minha maquiagem ta borrada?

— Você é a mulher mais linda que eu já vi — Disse sorrindo, puxando-a para perto e beijou-lhe os lábios levemente — Vamos, eu estou morrendo de fome — Disse cruzando os dedos aos dela, Maura fechou a porta da sala seguindo-a para o elevador.

— Quando você não está? Não sei como mantém esse corpo.

— Eu não como tanto assim.

— Come sim — Disse rindo enquanto era abraçada pela cintura — Vamos pedir comida hoje, tudo bem? Eu não quero cozinhar e não sei se sua mãe cozinhou, mas nada de pizza.

— Yakisoba?

— Pode ser, eu preciso de um longo banho — Disse afastando-se para sair do elevador e seguiram para o carro, rumando para casa, coisa que não demorou nem mesmo vinte minutos para que chegassem, desceram do carro e seguiram para dentro.

Jane fechou a porta de casa após entrar vendo Maura seguir em direção a cozinha.

— Banho antes de pedir o jantar?

— Sim — A loira respondeu olhando-a brevemente antes de abrir a geladeira.

— E você vai tomar banho comigo?

— Certamente detetive — Disse sorrindo após abrir a garrafa ďagua e derramar no copo, tomar um grande gole em seguida.

Jane lhe esperou pacientemente apoiada no balcão e logo Maura terminou de beber água caminhando até ela que lhe abraçou pela cintura, a loira sorriu abraçando-a pelo pescoço.

— Então esposa.

— Sim?

— Um delicioso banho e um jantar, depois um sexo gostoso e lento? Não precisa ser nessa ordem.

— Me parece uma ótima ideia — Disse sorrindo largamente, Jane lhe beijou os lábios lentamente antes de puxá-la para o andar de cima.

Ao entrarem no quarto, Jane a ajudou com a roupa enquanto lhes guiava em direção ao banheiro, Maura mordeu o lábio observando-a e começou a ajudá-la.

Em poucos minutos estavam nuas e dentro do Box, Jane prendeu-lhe contra a parede, segurando no rosto e quanto seus lábios atacavam os lábios da loira.

Maura lhe apertou na cintura correspondendo-a com a mesma vontade, afastaram-se quando o ar se fez escasso, Jane sugou-lhe o lábio com lentidão dando-lhe selinhos, antes de atacar-lhe o pescoço e deixando a mão correr livremente pelo corpo da loira que ofegava e tremia aos seus toques.

Maura gemeu fracamente sentindo uma mordida na orelha e sorriu apertando as costas da morena, Jane sugou-lhe o pescoço levemente para não deixar marcas e desceu a mão em direção a bunda erguendo-a e penetrando-a com dois dedos, Maura gemeu movendo-se lentamente em busca de mais contato.

Jane buscou o seio da loira mordendo-lhe o mamilo, o gemido murmurado escapou dos lábios da loira que puxou os cabelos negros puxando-a para um beijo, suas línguas brigaram por poder enquanto buscavam pelo prazer.

Um gemido alto ecoou pelo banheiro, Maura apoiou a testa na da morena, olhando-a nos olhos ofegando enquanto sentia o corpo tremer em espasmos, Jane a acariciou nas costas lentamente soltando-a aos poucos.

Maura inverteu as posições ajoelhando em frente a morena mordendo-lhe a coxa e colocando sua perna sobre o ombro, Jane gemeu sentindo-a fechar as mãos suas nádegas enquanto a desvendava com a língua penetrando-a com dois dedos logo em seguida.

— Maura — Chamou pedindo por mais sendo prontamente atendida.

Jane moveu-se em busca de mais, sentindo os movimentos rápidos da mão e intensificando o movimento da língua, enfim entregou-se ao prazer puxando-a para um beijo lento, sorrindo em meio ao beijo.

— Banho?

— Banho — Disse sorrindo voltando a beijar a morena.

— Eu amo nossa lua de mel prolongada.

— Eu também amo — Jane beijou-lhe no canto da boca e esticou-se para pegar a bucha e o sabonete.

[...]

— Podemos ir passar mais um final de semana naquela cabana que você me levou, eu gostei de lá — Disse sentindo a morena lhe seguir em direção as escadas.

— Vamos aonde você quiser, não quer esperar e ir de lua de mel?

— Pensei que viajariamos pra Santoriri.

— Podemos passar uma noite na cabana após a cerimônia ou ir nas nossas folgas.

— Por mim tudo bem — Sorriu e desceram de mãos dadas, ao chegarem na sala viram Angela na cozinha juntas a Hope.

— Vocês demoraram, chamei Hope para jantar, querida, espero que não se incomode — Maura negou e seguiu para a geladeira pegando a jarra de suco — Tire as mãos das minhas panelas — Disse batendo na mão da filha.

— Au! — Disse ao recolher a mão rapidamente — Você ta violenta e isso é culpa do Tom — Angela revirou os olhos enquanto Maura riu.

— O cheiro está ótimo, Angela.

— Obrigada querida — Disse sorrindo para Maura que sentou.

— Casa com ela, já que gostam tanto de se elogiarem.

— Você não pode ter ciúmes da sua mãe, Jane.

— Posso sim, agora logo ela, Angela Rizzoli — Disse séria e Angela revirou os olhos enquanto Maura riu puxando a morena para si beijando-a nos lábios em um selinho demorado.

— Você tem mimado ela demais, Maura.

— Vou contar seus maus tratos para o Don.

— Menos drama, Jane, menos drama.

— Viu como ela me trata, Hope? Pra Maura ela estende um tapete vermelho — Maura riu e Jane a olhou sorrindo e lhe roubou um selinho abraçando-a pela cintura.