sábado, 27 de julho de 2024

Inventando Addison — Histórias

Capítulo 3

Três dias haviam se passado desde o dia que Meredith conheceu Addison, não havia visto a ruiva desde aquele dia, assim como as únicas coisas que ouviu a seu respeito foram as perguntas de Stephanie sobre o "namoro", a garota parecia não ter vida social, então qualquer assunto da vida alheia lhe era atrativo.

Mas naquele dia o que Meredith havia lhe dito era que haviam brigado, o que fez a garota não perguntar mais nada e atentar-se ao seu trabalho.

As horas se passaram praticamente arrastadas e Meredith aproveitou para mergulhar de cabeça no trabalho, não que jamais fizesse aquilo, mas ali já se passava dás sete e ela continuava no mesmo lugar, atenta aos papéis.

Naquele horário quase todos já haviam ido embora, afinal era uma sexta a noite, ninguém queria ficar até depois do horário, pois tinham seus compromissos para a noite, poucos ficavam até depois do horário, mas esses aos poucos ia embora.

Já Meredith nem mesmo havia saído do lugar, atenta ao trabalho, nem mesmo se deu conta quando passou a ser a única naquela sala imensa, quando finalmente terminou a última pasta.

Encarrou as horas vendo que já se passava dás oito, então desligou o notebook e juntou as pastas deixando-a no canto, levantou-se pegando o casaco e a bolsa, então caminhou em direção ao elevador.

Apertou o botão e esperou, o som de passos ecoaram pelo local silencioso, então o perfume conhecido e amadeirado se fez presente.

— Nós precisamos conversar — Disse parando atrás dela.

— Não temos nada pra conversar, o meu expediente acabou há quatro horas, tudo o que precisar me dizer, pode esperar até segunda, você é bom em falar as coisas no último minuto, ou simplesmente não falar nada — Disse e entrou no elevador apertando o botão do térreo.

Derek adentrou a cabine ficando de frente pra ela que evitou olha-lo, segurando o casaco com força enquanto puxava a cutícula com os dedos em sinal de nervosismo.

— Meredith olhe pra mim, me deixe explicar — Ela apenas o ignorou e desviou quando o elevador se abriu, então prédio a passos rápidos sendo seguido por ele.

— Até segunda, Karisie.

— Até segunda, senhorita Grey — Respondeu e a observou seguir pela rua em busca de um táxi.

As ruas estavam cheias por ser sexta a noite, principalmente pelo prédio ser no centro da cidade.

— Meredith, me escuta! — A segurou no braço fazendo-a virar.

Meredith o olhou nos olhos sentindo tudo o que há dias não sentia, tudo o que estava tentando não lembrar, sentindo-se nada e completamente desprezível e humilhada, sentindo raiva principalmente de si mesma, nem mesmo notou o carro próximo, muito menos quem estava dentro dele, perto o suficiente para ouvi-los.

— O que você quer que eu escute? Será que não é suficiente continuar em um trabalho aonde todos sabem que eu fui trocada com uma garota rica? Ou será que você tem uma justificativa plausível para dizer eu ter perdido anos da minha vida com você? Você me usou por todos esses anos e ainda acha que tem direito de vir exigir que eu escute você?

— Me deixa explicar.

— Explicar? — Riu sem humor com os olhos marejados — Você poderia ter se explicado há meses, Derek, talvez anos, não agora quase quatro meses depois do seu casamento, não depois de eu ter recebido o seu convite de casamento perfeito, você teve todo tempo do mundo, eu não preciso das suas explicações, não muda porra nenhuma na minha vida, não mais.

[...]

— Espere Karev — A ruiva ordenou quando ele fez um gesto de voltar a sair com o carro.

— Eu precisei — Escutou Derek dizer — Eu precisei me casar.

— Não Derek, você não precisou, você escolheu se casar e isso são coisas completamente diferentes, eu escolhi te aceitar na minha vida, então eu aceito as consequências por ser ingênua, então eu precisei aceitar que estava sendo trocada, você não, está saindo disso com milhões na conta e a fama de pegador e do que mais você quiser, e se quer saber, eu quero que vá para o inferno suas explicações, seus argumentos, seu casamento e principalmente você, e se você tiver um pouco de decência, coisa que eu duvido muito vindo de você, você irá se dirigir a mim apenas no trabalho e eu prefiro que não faça, nem mesmo lá dentro da empresa.

— Meredith...

— Chega! Eu não quero saber de você, já não acha suficiente tudo o que me fez passar e ainda insiste em me fazer acreditar em você? Eu posso até parecer, Derek, mais eu não sou idiota e não sou o seu prêmio de consolação, pra você vir procurar quando algo estiver errado com o seu casamento, você não escolheu a boa vida? Fique com ela e esqueça que eu existo, vá para o inferno se preferir — Secou o rosto e lhe deu as costas seguindo para longe do homem, então entrou no primeiro táxi que apareceu.

— Vai — Addison disse fechando o vidro do carro, Alex arrancou com o carro e a ruiva continuou a encarar o homem parado na calçada que rosnava em completa raiva.

O trajeto seguiu entre algumas paradas por causa do trânsito, assim que Addison chegou em casa desceu do carro e entrou seguindo para as escadas, subiu indo para o quarto, adentrou o banheiro colocando a banheira para encher e seguiu para o closet, retirou as roupas colocando o roupão, retirou a maquiagem e então prendeu os cabelos.

Sua mente voava para minutos atrás, no momento em que viu Meredith na calçada acompanhada por Derek, conseguiu ver a mágoa nos olhos da loira quando o moreno lhe fez olha-lo, sentiu-se mal por ela.

Não que sentisse isso em relação a todas as mulheres ao qual conhecia, nem todas eram dignas de tanta solidariedade, mas a loira pareceu ser, caso contrário ela não estaria em seus pensamentos nos últimos minutos.

Caminhou em direção ao banheiro e fechou a água então retirou o roupão e entrou na água fechando os olhos, não tinha o por que pensar nisso, nem em Meredith Grey.

[...]

Quando Cristina chegou na casa da amiga na manhã seguinte para tomar café, viu o pote de sorvete na mesa de centro completamente vazio assim como a garrafa de vinho.

Caminhou em direção ao quarto vendo a porta encostada então a abriu vendo apenas os fios loiros para fora, acendeu a luz e caminhou até a cama deitando-se ao lado da amiga, puxou seu cobertor para baixo e a olhou.

— Meredith — A chamou sacudindo-a.

— Porra, apaga a luz.

— O que aconteceu? — Ignorou a reclamação da amiga.

— O que você acha que aconteceu? O idiota do Derek aconteceu — Puxou o cobertor para cima da cabeça.

— O que ele fez agora?

— Me esperou até o último horário ontem, então tentou se explicar.

— Que idiota — Bufou — E o que ele disse?

— Que precisou se casar, se eu gostar de um cara assim outra vez me enche de tapas, aonde eu tava com a cabeça? Inferno.

— Eu sempre disse pra não namorar ele, mas você nunca me escuta — Abaixou o cobertor de novo — E a ruiva? — Meredith deu de ombros.

— Nunca mais vi, agora me deixa dormir.

— Nada disso, eu vim tomar café e eu quero o meu café, anda, levanta, depois a gente vai no shopping, eu quero comprar uma roupa nova e o presente de aniversário da Teddy.

— Droga, tinha esquecido desse aniversário.

— Claro, só vive pra sofrer e trabalhar — Disse levantando — Vou colocar água e pó de café na cafeteria, levanta logo.

— Você é insuportável.

— Levanta! — Meredith lhe jogou o travesseiro fazendo-a correr para a cozinha e então levantou-se indo para o banheiro, seguindo para a cozinha minutos depois, sentou-se em frente ao balcão que dividia sala e cozinha.

— Aonde vai ser o aniversário da Teddy?

— Naquele bar que ela gosta — Deu de ombros.

— Pensei que os pais dela iriam estar também.

— Não, eles estão viajando, devem voltar só no próximo mês ou alguma coisa assim — Lhe entregou a caneca com café.

[...]

— E aquela loja ali? — Meredith perguntou a amiga.

— Não, eu já fui lá na semana passada e a Teddy não gosta muito das roupas.

— Você ao menos sabe o que vai dar de aniversário pra ela?

— Eu não deveria dar nada, ela já namora comigo, quer mais o que? — Meredith revirou os olhos — Mas eu pensei em um vestido, a Teddy gosta de vestidos, só não sei qual vai ser o modelo, por isso você ta aqui, pra me ajudar com isso.

— Que ótimo, agora virei consultora de moda.

— Você ta um porre, vou colocar seu nome no jornal dizendo que procura parceiro sexual, que mal humor.

— Eu poderia ta bem plena no meu sofá vendo filme, talvez Titanic.

— Você ta parecendo uma velha, tão velha quando esse filme horrível, esperta foi a Mary que deixou ele morrer e se salvou.

— O nome dela é Rose.

— Tanto faz, vamo' entrar nessa aqui e depois a gente vai almoçar, ai depois vemos outras até achar um vestido digno da Teddy, se bem que eu prefiro ela pelada — Meredith fez uma careta de nojo — E se eu desse uma lingerie vem sexy pra ela?

— Eu agradeceria, por que só há duas lojas do tipo aqui e não andariamos tanto.

— Eu definitivamente vou colocar o seu nome no jornal pra procurar um cara pra você transar ou a gente poderia passar em um sex shop pra você comprar um vibrador.

— Até que não é uma ideia ruim, mas se eu passar em um sex shop e comprar o bendito vibrador, você não vai colocar meu nome no jornal.

— Eu prometo.

— Cristina, eu não estou brincando.

— Eu prometo, é sério, nada de nome e número no jornal.

— Ótimo.

— Agora anda, eu estou morrendo de fome.

— Você ta sempre morrendo de fome, Cristina.

— Eu preciso manter esse corpo gostoso, Meredith, se situa — Disse fazendo a amiga revirar os olhos enquanto era puxada pelo braço.

[...]

Várias pessoas caminhavam pelo jardim da grande propriedade quando Addison ultrapassou as portas da grande mansão, se pudesse não estaria ali, na verdade achava aqueles coquetéis a maior chatice, mas tinha que estar.

Mais a frente viu os pais junto aos West, seus tios, caminhou até eles, mas foi parada no meio do caminho por uma figura que já lhe era desagradável ao extremo e que pouco havia convivido.

— Senhorita Montgomery, preciso dizer que está belíssima hoje.

— Gentileza sua, Shepherd, ainda mais dizendo algo tão óbvio — Disse encarando-o sem mudar sua feição — Aonde está Rose? — Perguntou e o viu forçar um sorriso.

— Por ai, conversando com algumas amigas.

— E você não deveria estar fazendo o mesmo? — Pegou uma taça de martini da bandeja do garçom que passou.

— Eu estou fazendo isso agora, não?

— Não, nós não somos amigos, somos no mínimo... Conhecidos, você é casado com a Rose, que por acaso é minha prima, coisa que não lhe torna absolutamente nada meu, apenas isso e se me der licença, eu tenho algumas pessoas pra comprimentar — Disse passando por ele e aproximou-se dos pais e dos tios.

— Vejam só quem chegou — Tyler disse e a abraçou deixando um beijo em sua bochecha — Você está encantadora como sempre.

— Obrigada tio — Disse sorrindo e beijou Clarye em seguida Bizzy, sua mãe, e por fim, Dennis, seu pai.

— Como estão os negócios querida? — Clarye perguntou.

— Melhor impossível.

— Addison! — A voz animada ecoou atrás da ruiva, fazendo-a virar e ver Rose aproximando-se junto a Derek, as duas se abraçaram — Você ta incrível.

— Obrigada Rose, você também.

— Veio sozinha?

— Sim, mas digamos que eu susseguei agora — Pronunciou causando surpresa em todos.

— Não brinca, quem é ela?

— Ela?

— Sim Shepherd, ela, algum problema? — Perguntou encarando-a com a sobrancelha erguida.

— Não, claro que não, mas você não me parece o tipo que gosta de mulher?

— Só porque prefiro maquiagem, salto alto e vestido? Sua visão sobre lésbicas é muito curta então, mas deixa eu te contar um segredo — Inclinou-se em sua direção — Nem todas as lésbicas gostam de se vestir como homens ou se portar como um, algumas até gostam de babados e rosa, o que claro, não é o meu caso — Disse em um "sussurro" e arrumou a postura — E então Rose, como foi a lua de mel?

— Foram os melhores três meses da minha vida, por sorte papai deixou Derek ficar longe por tanto tempo.

— Vocês precisam agradecer a Meredith, ela tem carregado aquele empresa praticamente nas costas.

— Já disse que precisa dar uma promoção a ela — Clarye disse — Vocês precisam conhece-la, é uma garota encantadora — Disse aos pais da ruiva.

— Mamãe está certa, papai, Meredith merece uma promoção.

— Eu já tentei, mas ela disse que adora o posto que está e que prefere poder ajudar a todos do que ficar focada em apenas um setor — Tyler defendeu-se.

— Que encantadora — Bizzy disse.

— Você não imagina o quanto, tia Bizzy, sortuda é a namorada dela — Rose disse.

— Meredith está namorando? — Clarye perguntou — Pensei que ela estava noiva.

— Ele era um babaca, misógino — Addison deixou escapar recebendo a  atenção dos seis — E quando vem o primeiro bebê? — Perguntou para mudar de assunto e conseguiu com excelência, mas capitão, como gostava de ser chamado e Derek, ainda a encaravam atentamente.

— Estamos pensando sobre isso, mas certamente vamos demorar mais um pouco, queremos aproveitar o casamento.

[...]

— Okay, presentes comprados e embalados, agora eu vou tomar banho — Disse seguindo para o quarto.

— Eu vou deixar o presente da Teddy aqui, senão ela vai encontrar nas minhas coisas assim que chegar no apartamento.

— Isso é um fato e aonde ela foi?

— Não faço ideia, ia sair com as amigas, parece que uma delas ta na cidade, eu aproveitei a brecha pra te obrigar a ir comigo ao shopping — Disse de dentro do closet e saiu em seguida.

— É bom saber que eu só sirvo pra isso pra você.

— Para de drama, a gente vai passar o dia interio de amanhã curtindo sua foça, começando de agora, mais primeiro eu também vou tomar banho, eu já volto.

— Okay — Disse entrando no banheiro e a morena seguiu para o apartamento da frente.

— Prepara um lanche eu estou com fome! — Gritou antes de fechar a porta, Meredith negou enquanto terminava de retirar a roupa e adentrava no Box.

[...]

O resto do sábado passou tão rápido quanto o domingo, na segunda, Meredith acordou um pouco mais disposta, já que havia dormido quase o dia anterior inteiro.

Assim que acordou na segunda, tomou um banho e se arrumou, colocando uma blusa social, assim como a calça, scarpins negros, um casaco de lã por cima deixando gola e mangas da blusa social amostra, ondulou os cabelos e fez uma maquiagem leve com um gloss labial.

Então pegou a bolsa e seguiu para a cozinha, deixou a bolsa no banco do balcão e foi preparar seu café, colocou pão na torradeira, pegou a geleia e o leite na geladeira, deixando-os na mesa.

— Chegou a alegria da casa.

— Quando você encontrar ela, você me avisa.

— Não ta usando o vidrador, né — Perguntou e Meredith revirou os olhos pegando as canecas do armário.

— Cadê a Teddy?

— Teve que ir trabalhar mais cedo.

— Hm... — Colocou leite na caneca, açúcar e por fim o café, tirou o pão da torradeira e colocou no prato sentando-se.

— Sério Meredith, não deveria ficar pensando tanto no idiota do Derek.

— Não estou pensando no Derek, Cristina.

— Se você não estivesse pensando no Derek, estaria fazendo alguma piada ou resmungando comigo, mas está quieta, porque não volta a inventar a Addison e os momentos gays de vocês?

— Por que agora a Addison tem um rosto, é estranho ficar a inventando — Fez aspas.

— O que tem de estranho nisso? Inventa uma cena de sexo e usa o vibrador, super normal, da até mais emoção.

— Super normal pra você que é lésbica, pra mim não, eu jamais pensei nessa possibilidade.

— É só começar, ta sofrendo por homem por que quer, sofre por mulher, é melhor? Não, porque a gente se ferra em dobro, mas é melhor, a gente mantém a dignidade, mesmo que a gente não tenha mais nenhuma — Serviu-se com café e tomou um grande gole.

Meredith negou passando geleia na torrada e respirou fundo focando em tomar seu café, não queria pensar em ninguém, nem em Derek, nem em Addison, em ninguém, só queria focar em si mesma, ao menos por alguns minutos, por menor que fossem.

[...]

— Bom dia Shane — Cumprimentou o segurança ao chegar na entrada.

— Bom dia senhorita Grey — Respondeu sorrindo.

— Bom dia senhorita Grey — A recepcionista disse sorrindo alegremente.

— Bom dia Helm — Retribuiu o sorriso e seguiu para o elevador não vendo a garota suspirar apaixonada, a loira adentrou o elevador apertando o número do andar.

— Senhorita Grey, bom dia.

— Bom dia Finn — Sorriu vendo-o entrar e parar mais atrás no elevador.

Os andares se passaram e ao chegar no décimo, Meredith andou entre as mesas recebendo saudações, tirou o blazer e colocou junto a bolsa no cabideiro, então sentou-se ligando o computador.

— Bom dia Mer.

— Bom dia Stephanie — Sorriu e virou-se olhando as pastas que estavam na pilha da esquerda, pegou a primeira abrindo-a e pegou um lápis.

Seus olhos analisaram algumas linhas e fizeram marcações, então levou a atenção ao computador abrindo o e-mail e colocando algumas folhas para imprimir antes de voltar ao trabalho.

Levantou-se após algum tempo pegando as pastas da pilha direita e seguiu para a sala de Derek, bateu não tendo resposta então seguiu o trajeto.

— Bom dia Meredith.

— Bom dia Willy.

— Quer ajuda?

— Eu adoraria, seria que poderia entregar essas pastas ao Fred do quinto andar?

— Claro —  A loira deixou as pastas sobre uma mesa e pegou as que estavam com post-its com o nome e o andar, então entregou ao colega.

— Obrigada.

— Tem mais algum que você quer que eu leve?

— Acho que tem mais alguém do andar — Começou a observar as pastas — Aqui, muito obrigada.

— De nada — Sorriu e saiu, a loira distribuiu algumas pastas naquele andar e no andar debaixo então voltou para a sua mesa, após deixar duas na sala de Derek, que ainda não havia chegado.

O som do elevador sobressaiu em meio a alguns clicks que ecoavam e até mesmo a vozes que se silenciaram ao ver a figura que saiu de dentro da cabine de metal, o som dos saltos ecoaram em meio ao silêncio que se fez.

Meredith mordeu a ponta no lápis após um cálculo, então ergueu o olhar vendo a figura ruiva de pé encostada em sua mesa.

— Bom dia Meredith — Sorriu, a loira a encarou incrédula enquanto Stephanie e outros as encarava com curiosidade.

— Addison, o que está fazendo aqui?

— Eu vim em paz, a gente pode conversar? — Perguntou e olhou em volta, Stephanie disfarçou falhando miseravelmente na tentativa — Em um local privado de preferência — Disse voltando a olha-la.


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Nota da Autora

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