Tinha Que Ser Você — História

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Capítulo 4

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Um mês se passou como um segundo, o relacionamento entre as duas estavam bem apesar da briga que tiveram dias atrás.

Maura entrou em casa vendo Angela sentada no sofá vendo televisão e sorriu quando a mulher lhe sorriu.

— Boa noite querida.

— Boa noite Angela, pensei que tivesse saído com o tenente Cavanaugh — Disse fechando a porta.

— Não estamos mais juntos e pelo que sei, ele não está na cidade.

— Oh, eu sinto muito — Disse deixando a bolsa no sofá e seguindo até a cozinha.

— Ta tudo bem — Deu de ombros — Você sabe da Jane? — Maura serviu-se com a água.

— Não, na verdade eu não a vejo desde cedo, ela estava em uma investigação com o Frost e o Korsak, acho que o Frankie estava com eles.

— O Frankie estava no departamento quando eu vim pra cá, ele disse que ia pra casa.

— Talvez ela apareça por aqui mais tarde, não sei, bom, eu vou subir e tomar um banho — Disse deixando o copo na pia e pegou a bolsa subindo para o quarto.

— Tudo bem — Disse vendo-a subir, mas pelo seu tom de voz sabia que algo estava errado.

Angela a olhou confusa, mas deu de ombros, continuou a assistir até som de batidas na porta lhe chamarem a atenção, ela levantou do sofá seguindo para a porta.

— Oi ma — Disse entrando.

— Oi querida, acabei de perguntar de você para a Maura.

— Eu estava trabalhando, ai fui em casa tomar um banho e vim pra cá, aonde está a Maura? Eu preciso falar com ela.

— Ela subiu.

— Eu vou até lá.

— Ta bem, eu vou dormir, estou cansada do dia.

— Tudo bem, boa noite.

— Boa noite — Jane subiu as escadas para o quarto de Maura bateu na porta não obtendo resposta.

— Maura? — Chamou e não obteve resposta também, então abriu a porta deparou-se com a loira saindo do banheiro apenas de toalha.

— Jane! — Disse assustada com a mão no peito e logo ficou séria — O que faz  aqui? — Jane fechou a porta e suspirou.

— Vim me desculpar, outra vez.

— Já disse que não quero suas desculpas.

— Qual é, Maura, você está há duas semanas sem falar comigo, eu sou sua namorada, a gente tem que fazer as pazes.

— Na verdade não temos, é normal em uma relação os casais não se falarem quando uma parte não vê verdade no pedido de desculpas da outra parte.

— Eu realmente sinto muito — Disse se aproximando — Eu sei que não deveria ter sido grosseira daquela forma e que você estava dando o seu melhor pra ajudar no caso, eu só eatava sem dormir e estressada demais, me perdoa vai — Disse fazendo cara de coitada — Da próxima vez que eu for grossa com você, pode me bater, eu aceito isso e eu vou merecer.

— Da próxima vez que fizer isso, você fica sem namorada.

— Então eu acho melhor não fazer outra vez — Disse sorrindo e beijando-a nos lábios lentamente.

Maura entregou-se facilmente ao beijo, sentiu o corpo ser guiado até a cama e caiu deitada sentindo os lábios da morena em seu pescoço.

— Jane — Sussurro mordendo os lábios.

— Hm?

— Acho melhor... Oh meu Deus — Ofegou ao sentir a pele ser arranhada pelos dentes da morena — Acho melhor a gente parar — Jane a olhos nos olhos.

— Você quer isso tanto quando eu, Maura.

— Eu sei, esse é o problema, não sabemos como fazer isso — Jane sentou na cama.

— E o que faremos? Vemos pornô?

— As situações produzidas no filme pornô são fictícias demais — Disse levantando.

— Podemos... Tentar algumas coisas a

Sabe? Deixar rolar, seguir nossos instintos, se conseguirmos sentir prazer, nós continuamos.

— E se não der certo?

— Nós podemos continuar tentando e se a gente continuar sem conseguir, a gente pode... Não sei, ir pra terapia.

— Tudo bem, eu vou... — Parou de falar ao não saber o que dizer, Jane, segurou seu rosto trazendo-a para seu colo.

— Fica tranquila, okay?

— Okay — Jane a acariciou na bochecha — Você também está nervosa?

— Muito.

— Você não parece nervosa — Disse fazendo-a sorrir.

— Eu estou, você não imagina o quanto — Disse olhando-a olhos — Só que eu jamais tive tanta certeza de querer fazer isso com alguém como eu tenho certeza que quero com você.

— Promete fingir que gostou? — Jane riu nasalado.

— Eu tenho certeza de que vou gostar, pois é com você, Maur.

— Eu... Amo você, Jane.

— Eu também amo você — Encarou seus lábios e voltou a encarar seus olhos — Demais — Sussurrou e a beijou nos lábios lentamente, sugando-lhe o lábio e descendo os lábios para seu pescoço.

Maura segurou seu pulso inclinando a cabeça para o lado, os lábios entreabertos e o coração acelerado no peito.

Sua respiração já estava pesada, suas mãos tremiam levemente, ofegou ao sentir uma leve mordida contra seu ponto de pulso.

— Eu amo seu cheiro, sabia? — Jane perguntou contra sua orelha e lhe mordeu o lóbulo, fazendo-a tremer — Você me deixa louca, Maura — Passou o nariz contra a pele dela.

Maura passou o nariz sobre o dela e a beijou, sentiu o corpo ser deitado na cama e a toalha sendo retirada de seu corpo.

Os dedos de Jane deslizaram lentamente por sua perna até encontrar sua cintura, aonde apertou firmemente, fazendo-a ofegar.

Jane passou os beijos para o pescoço da loira antes de voltar a beijar sua boca, Maura passou as mãos por suas costas antes de puxar sua blusa pra cima, a observou se afastar e arrancá-la ficando apenas de calça e sutiã.

A legista sentiu a morena deitar por cima de si tomando-a em um beijo intenso, tão intenso quanto o de antes, suas línguas brigaram por poder e Maura sentiu o corpo tremer quando Jane sugou sua língua lentamente.

Jane sugou o lábio de Maura lentamente voltando-a a beija-la, a legista lhe abraçou com as pernas e lhe apertou na nuca escutando os estalos que seus beijos davam.

Sentia a mão da detetive lhe apertar na perna e moveu-se gemendo com o contato de seus quadris, Jane sentiu seus cabelos serem puxados e sorriu em meio ao beijo.

Seus lábios desceram pelo pescoço de Maura, sugando-lhe a pele e sentindo-a arrepiar.

Maura arfou quando os dedos da morena deslizaram por sua barriga e apalparam seu seio com desejo, já haviam tido aquelas preliminares, mas não estavam prontas.

Naquele momento Maura nem sabia mais, sua mente tão bem dotada não pensava, ela simplesmente sentia, sentiu os lábios de Jane fecharem sem seu mamilo e só então se deu conta de que estava apertando-a na nuca.

Os dentes da detetive fecharam-se contra sua pele, mordendo-a e lhe dando uma sensação gostosa, então sem aviso, abriu o sutiã que a deteve usava deixando-a apenas com a calça.

Jane lhe beijou os lábios novamente e levou a mão entre elas sentindo quão úmida Maura estava, lhe acariciou o clitóris e deslizou os dedos entre seus grandes lábios escutando-a gemer manhosamente contra seus lábios.

— Não faça isso — Suplicou, Jane a olhou e sorriu circulando sua entrada com o indicador e a penetrou vendo Maura abrir a boca em um gemido mudo, moveu lentamente a mão observando-a com atenção.

Jane lhe penetrou com o segundo dedo escutando o gemido manhoso que escapou dos lábios da legista e aumentou o ritmo da mão.

— Jane — Gemeu abrindo os olhos.

— Assim está bom?

— Sim — Disse, Jane lhe beijo o pescoço e desceu pelo vale de seus seios, barriga e virilha.

Maura olhou para baixo vendo-a tirar os dedos de dentro de si, achou a imagem incrível, era tão erótica e quente, ela observaria aqui por horas se fosse possível.

O grito foi involuntário quando Jane desceu por seu corpo e passou a chupa-la, apertou os lençóis com força, seu corpo contraiu sentindo o ritmo tão perfeito da língua de Jane contra seu íntimo.

— Oh meu Deus... — Maura tampou a boca sentindo o ritmo de Jane aumentar contra si e tremeu em um orgasmo jamais sentindo antes enquanto gemia ofegante.

Jane lhe sugou uma última vez e afastou-se livrando-se das peças que ainda lhe cobriam e deitou-se sobre a loira beijando-a com lentidão.

Maura lhe segurou na nuca e cintura sentindo o beijo erótico, gemeu no momento que a morena colou seu sexos começando a se mover sem pararem o beijo, Maura a apertou nas costas e sugou seu lábio lentamente enquanto Jane movia-se e soltava fracos gemidos.

Os movimentos foram se intensificando, Jane jogou a cabeça pra trás assim como Maura que lhe arranhou as costas e tremeram em um orgasmo.

A detetive lhe beijou antes de deitar de lado e a abraçou soltando-se do beijo lentamente, Maura a apertou na cintura colocando a perna entre as pernas de Jane que gemeu por estar sensível e sorriram entre o beijo.

— Isso foi incrível Jane.

— Eu acho que não.

— Não?

— Não, precisamos praticar um pouco mais — Sorriu maliciosa e Maura riu sendo beijada e puxada para cima de seu corpo.

Reiniciaram os beijos e se amaram até estarem exaustas demais e caírem de sono.