Tinha Que Ser Você — História

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Capítulo 12

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Maura sentiu o corpo ser deitado no colchão e os beijos da morena deslizarem por sua barriga, suspirou olhando-a.

Sua respiração era acelerada e Jane riu ao ver sua barriga subir e descer tão rapidamente enquanto seu ar escapava, os lábios da morena continuaram a descer, seus dedos fecharam nas coxas da loira fazendo-a abri-las.

— Jane, se você... — Foi interrompida pelo gemido que lhe cortou a garganta pela surpresa quando a boca da detetive lhe tomou — Isso é... — Ofegou — Muito bom.

Jane sorriu continuando o ritmo da língua que percorria até a entrada da loira e voltava para seu clitóris iniciando movimentos circulares e em seguida sugadas em seus grandes lábios, os gemidos de Maura intensificaram quando os dedos da morena lhe invadiram.

Suas mãos puxaram Jane para cima e a beijou forçando-as a virar na cama, sua mão deslizou entre seus corpos até encontrar o que tanto queria.

Seus dedos rapidamente acariciaram o clitóris da detetive que não tentou conter o gemido e lhe penetrou com dois dedos movendo-o ao mesmo ritmo que a morena movia os seus.

— Maura — Sussurrou sentindo a loira pressionar seu clitóris enquanto lhe mordia no pescoço.

Maura sentiu suas paredes íntimas se fecharem e moveu-se contra a mão da morena apoiando a mão na cama, Jane lhe sugou o seio analisando-a convulsionar em um orgasmo e acabou entragando-se ao seu, em seguida a abraçou, beijando-a levemente.

[...]

Maura suspirou sentindo o carinho em seus cabelos, adorava o pós-sexo com Jane, amava os carinhos que recebia, amava a atenção e o amor.

— Eu deveria ir pra casa agora — Sussurrou escondendo o rosto na curva do pescoço da morena.

— Não queremos isso.

— Eu sei, mas se eu ficar, vou acabar dormindo e tenho certeza de que Angela vai me procurar para conversar.

— Você pode dizer que está muito cansada pra conversar — Disse beijando-a na ponta do nariz, Maura suspirou.

— Você deveria voltar a dormir comigo.

— Voltaria se minha mãe não morasse com você e não fosse enxerida.

— Ela não é enxerida.

— É sim e nós sabemos bem disso, eu sei que posso está sendo uma péssima filha, Maura, mas ela tem que aprender a não se envolver na nossa vida, eu não quero que ela tome todas as decisões sobre nós duas como tivesse direito, por mais que ela seja minha mãe, ela não tem.

— E enquanto isso nós fingimos nos odiar em frente as pessoas — Disse desgostosa.

— Não estamos fingindo nos odiar.

— Estamos agindo como estranhas no departamento, Jane, não fazíamos isso nem mesmo quando nos conhecemos — Disse passando a mão nos cabelos após se sentar — Como se não nos importassemos com nosso relacionamento ou uma com a outra.

— É claro que eu me importo com nosso relacionamento, Maura, é por pensar nele que estou tentando fazer minha mãe ver que não deve se intrometer nisso, caso contrário jamais daremos certo.

— Eu não quero fazer isso — Disse cansada e se levantou — Não quero fingir, não quero dar uma lição na Angela, quando você poderia simplesmente dizer que ela não deve se meter.

— Todas às vezes que fiz isso não foram o suficiente pra você? — Perguntou encarando-a.

— Eu realmente não quero fazer isso, acho melhor eu ir, definitivamente tentarmos ser algo além de amigas, foi uma grande loucura e por mais que seja a única loucura que eu goste, não vou suportar viver sendo anônima — Disse começando a se vestir com rapidez e raiva.

— Está terminando comigo? — Perguntou incrédula, Maura sentiu os olhos marejados.

— Sim Jane, eu estou definitivamente terminando com você e não apenas com a Jane Rizzoli, minha namorada, estou terminando com a minha melhor amiga também — Disse fechando a blusa — Eu tenho que ir — Disse pegando a bolsa e os sapatos saindo do quarto.

Jane passou as mãos no rosto completamente irritada com a situação e puxou os cabelos para trás.

[...]

Maura abriu a porta de casa e viu Angela sentada no sofá, a matriarca da família Rizzoli a olhou e sorrindo, mas seu sorriso se desfez ao ver o olhar triste da loira.

— Você está bem?

— Eu vou ficar.

— Eu queria conversar com você sobre...

— A Jane, eu sei — Disse deixando as chaves de lado e respirou fundo — Olha Angela, a última coisa que eu quero falar nesse momento é sobre a Jane, principalmente quando sei que ela disse que você não deveria falar comigo.

— Como sabe?

— Eu estava lá, Jane e eu estávamos bem, mas agora definitivamente terminamos, não me leve a mal, mas eu não quero falar sobre isso, assim como não quero falar sobre esse relacionamento que já não existe mais e certamente não deveria existir e nem com você sobre o assunto, eu vou dormir, só quero esquecer que esse dia aconteceu, boa noite — Disse seguindo para as escadas.

Angela a observou com atenção e suspirou desanimada e triste com a situação, dessa vez ela sabia que Jane não a perdoaria e que realmente havia estragado tudo.

[...]

Jane pegou o copo com café e saiu seguindo para sua mesa, tinha muito o que fazer e o que lhe fizesse esquecer da noite em claro, era mais do que perfeito e bem vindo.

Frost, Korsak e Frankie notaram que o humor da morena não era um dos melhores naquela manhã, por isso passaram parte da manhã sem perguntarem absolutamente nada a ela.

— Jane, a mamãe estava procurando por você.

— Diga a ela que não me encontrou, aproveite e pergunte a ela se está faliz com o que fez, pois eu não estou nem um pouco, avise também que agora ela não tem mais o que estragar, pois ela já estragou tudo e que eu não quero vê-la tão cedo — Disse séria encarando o quadro com as pistas.

Frankie franziu a testa confuso com aquilo mais deu de ombros.

— Frankie aqui estão os resultados da autópsia — Maura disse adentrando a sala do departamento.

— Eu já estava indo buscar — Disse sorrindo e pegando os papéis — Você está bem, Maura? — Os dois escutaram Jane soltando o ar irritada e pegar a pasta das mãos do irmão começando a olhá-la.

— Merda! — Disse pegando o celular e começando a ligar — Atende droga — Disse com a mão na testa enquanto andava de um lado para o outro, ela desligou e tentou ligar outra vez.

— Jane o que está acontecendo?

— Assione as viaturas, precisamos tirar Korsak de lá.

— Mais por que?

— Toxina letal, é o que eles usam nas vítimas antes de conseguirem matá-las, eles ficam viciados como usuários de droga, alteram o metabolismo, eles também injetam uma placa no paciente, é como se controlasse a mente, então aumentam a dose até a morte do paciente — Maura respondeu.

— Frankie, você já fez o que eu mandei? — Jane perguntou irritada ainda tentando ligar para Frost e Korsak, pegou o blazer e a arma.

Maura a olhava com atenção, jamais havia visto Jane tão nervosa, nem mesmo quando esteve na mira de um revólver.

— Frost — Disse aliava — Graças a Deus, vocês precisam dar um jeito de sair daí e tirar todos os que estiverem, eu estou a caminho com reforços — Disse saindo da sala correndo.