quarta-feira, 2 de outubro de 2024

Tinha Que Ser Você — História

   

—§

Capítulo 29

—§

O arrepio que percorria toda a pele e fazia o ventre contrair ficou maior ao sentir Jane posicionar os lábios contra sua orelha.

— Suba — Sussurrou rouca — E me espere na cama — Maura a olhou nos olhos e mordeu o lábio — Deitada — Maura afirmou e seguiu para as escadas em completo silêncio.

Ao adentrar o quarto a legista deitou na cama, sua respiração falhou ao ver Jane abrir os botões da blusa mostrando seu sutiã negro, a analisou vendo-a subir na cama e lhe beijar no canto da boca.

— Não vai tirar?

— Shii — Disse passando o nariz sobre o da loira e abrindo seu sutiã, após jogar a peça em qualquer lugar, prendeu suas mãos por cima da cabeça segurando-as com firmeza.

Maura ofegou sentindo a mão da morena descer por seu braço e parar sobre seu seio o apalpando enquanto seus lábios percorriam por seu pescoço, sugando-lhe a pele lentamente antes de voltar a descer.

O gemido fraco escapou dos lábios de Maura ao sentir os lábios da morena sobre seu mamilo, os dedos da morena deslizaram por sua barriga afastando sua calcinha e lhe acariciando o clitóris com uma leve pressão.

Jane sorriu mordendo-a no lábio antes de beijá-la com ganas, sentiu os dedos da loira apertarem sua mão.

— Tire essas roupas — Maura pediu ao se afastar do beijo.

Jane sorriu de canto e afastou-se ficando ajoelhada nos pés da cama pegando um cordão de seda que a loira logo reconheceu ser de seu robe e atou suas mãos encima da cabeça, conseguindo prendê-lo na cabeceira colada a parede, puxou a calcinha da loira deixando-a de lado e puxando-a para si, fazendo-a abrir as pernas.

O arquear das costas junto ao gemido de surpresa fizerem Maura tremer um pouco mais, sentiu a língua da morena em seu íntimo e ofegou agarrando o cordão com força.

— Jane — Murmurou movendo-se, sentiu a língua da morena deslizar por seu clitóris e a olhou — Tire a roupa — Jane colou seus lábios.

— O sequestro é seu, doutora — A virou de bruços escutando-a gritar pelo susto — Eu mando aqui — Lhe deu uma palmada na bunda e lhe mordeu a orelha — Está proibida de falar — Segurou seus fios em um rabo de cavalo mordendo-lhe no ombro — Mas é permitido gemer — Maura tremeu sentindo-se molhar um pouco mais — Eu adoro quando você geme pra mim, Maur — Disse rouca puxando seus cabelos pra trás e mordendo-a no pescoço.

Seus dedos deslizaram pelo íntimo da loira e lhe acariciou lentamente escutando seu gemido manhoso, Jane a invadiu com dois dedos de uma vez fazendo-a gemer alto.

Maura colocou os cotovelos na cama pra ter apoio sentindo-a mover a mão com rapidez e força, a morena queria lhe fazer gritar.

Jane afastou-se quando está estava perto do orgasmo e a beijou nas costas escutando sua respiração pesada, a detetive despiu-se e colou o corpo quente ao da loira, penetrando-a outra vez, indo de modo lento e torturante em seus movimentos.

— Jane, por favor — Suplicou.

— Por favor, o que doutora Isles?

— Mais rápido, preciso gozar — A morena sorriu movendo-se contra a nádega direita da loira, fazendo-a lhe sentir molhada.

A morena moveu os dedos dentro de Maura com força, fazendo-a ofegar em meio ao gemido alto.

— Você me deixa no nível extremo da excitação, Maura.

— Céus, Jane.

— Gosta assim?

— Sim, sim, não pare, por favor — Suplicou sôfrega e curvou-se apoiando a testa no colchão e apertando o cordão sentindo o orgasmo lhe atravessar o corpo de maneira forte e insana que lhe fez tremer e ficar mole.

Teve o corpo deitado na cama de barriga pra cima e a observou, mesmo ainda sem fôlego, inclinar-se entre suas pernas começando a chupá-la, o gemido nem pode ser contido, muito menos a nova onda do orgasmo que lhe atravessou.

Jane lhe beijou com desejo soltando sua mão e posicionou-se sobre seu sexo, a olhou nos olhos enquanto uma mão espalmava no colchão e a outra em sua coxa e começou a rebolar.

Gemeram juntas e se beijaram de modo intenso e erótico enquanto uma nova onda de prazer se aproximava até explodir por completo.

[...]

Maura sentiu o corpo ser erguido enquanto sentia a morena sugar seu lábio com paixão, seus corpos quentes e nus, sentiu o vento gélido arrepiar seu corpo e seus pés tocarem o chão.

Seu corpo foi virado e suas mãos apoiadas na sacada quando suas pernas foram abertas, encarou as árvores e o céu estrelado logo a frente, gemeu ao sentir uma leve mordida na nádega direita.

— Deuses — Murmurou ao sentir a língua da morena lhe introduzir ao fazê-la empinar — Jane — Pediu manhosa e sentiu os seios de Jane em suas costas enquanto os dedos lhe penetravam com rapidez.

— Assim?

— Oh sim, sim — Gemeu novamente apertando a mão da morena que estava sobre seu seio.

— Goza pra mim, Maura — Lhe sugou no pescoço fazendo a loira tremer gozando assim como seu corpo tremia.

— Eu... — Ofegou entre espasmos — Preciso de tempo — Jane riu nasalado e beijou na bochecha sentindo a brisa fresca bater sobre seus corpos.

— Quer entrar?

— Você me leva? Minhas pernas ainda tremem.

— Tudo bem — Disse fazendo-a virar e lhe beijou levemente olhando-a nos olhos, Maura a abraçou pelo pescoço.

— Eu amo você.

— Eu amo você também — Disse beijando-a novamente e a pegou no colo voltando para dentro e a deitou na cama, ficando ao seu lado.

[...]

Jane olhou para Maura que estava deitada parcialmente sobre seu corpo e lhe acariciou nos cabelos.

— O que achou da nossa festa particular?

— Maravilhosa, você é incrível — Disse beijando-a nos lábios enquanto tinha a cabeça em seu ombro — Gosto dessa Jane — Disse sorrindo largamente, Jane riu nasalado — Ninguém vai nos procurar do departamento?

— Não, eu conversei com o Korsak pra me cobrir e a Susie vai cobrir seu trabalho.

— Que esposa eficiente.

— Completamente — Disse beijando-a na bochecha e abraçando-a, Maura suspirou.

— Que horas iremos embora amanhã?

— Depois do café, se você preferir podemos ir depois do almoço.

— Tudo bem — Jane a beijou nos lábios sugando-o lentamente, Maura lhe segurou no rosto virando-se sobre ela.

— Outra vez?

— Talvez amanhã de manhã — Lhe sugou o lábio e sentou sobre seu corpo, olhando-a nos olhos.

— O que foi?

— Nada — Disse sorrindo, Jane lhe acariciou nas pernas — Acho que precisamos de um banho.

— Eu prefiro ficar aqui.

— Estamos suadas, com cheiro de sexo, salgadas.

— Eu adoro você suada, com cheiro de sexo e salgada — Disse mordendo-a no ombro enquanto sentava-se apoiada nos cotovelos, Maura riu.

— Se não for comigo, eu irei sozinha — Disse levantando.

— Não Maura, fica aqui.

— Não — Disse seguindo para as escadas.

[...]

Maura passou as mãos no rosto sentindo a água morna cair sobre ele e virou-se deixando que a água lhe tocasse as costas, o som da porta sendo aberta lhe fez sorrir de canto.

— Pensei que você não iria vir.

— Não consigo resistir a seu corpo nu e molhado — Maura virou-se olhando-a.

— Até eu estando vestida te chama atenção, Jane.

— Ta — Revirou os olhos, vendo a loira rir — Mas em minha defesa, eu não tenho como resistir a você, seus olhos verdes e seu enorme cérebro, além das curvas é claro — A abraçou pela cintura, Maura sorriu correspondendo ao abraçou.

— Fico feliz que meu grande cérebro encante você, senhora sequestradora.

— Tudo em você é encantador, doutora.

— Obrigada — Disse sorrindo com um curvar de lábios voltando a tomar banho.

— Minha mãe estava querendo saber sobre Hope e Constance.

— O que exatamente?

— Sobre contar pra elas sobre nossa relação e sobre chamá-las para ajudar nos preparativos do casamento, essas coisas, você sabe, quando vai tomar café com a Hope?

— Ela não estava na cidade, disse que avisaria quando voltasse — Deu de ombros — E sobre contar sobre a gente, não é como se fosse algo relevante pra ela.

— Eu acho o contrário, ela quer se aproximar outra vez, então é mais do que relevante.

— Okay, contarei quando for tomar o café com ela — Revirou os olhos tirando o sabonete que a pouco havia passado.

— E para Constance?

— Ligo amanhã quando formos pra casa.

— Tudo bem — Disse ficando embaixo do chuveiro pra tomar banho enquanto Maura se secava — Eu acho que você deveria voltar aqui e a gente transar embaixo ďagua.

— Eu não acho.

— Estamos em lua de mel, Maura, passamos vários dias separadas, vem vai — Pediu manhosa e lhe entendeu a mão, Maura mordeu o lábio aceitando, não podia negar que Jane despertava todo hormônio que seu corpo poderia produzir.

A morena sorriu prensando contra a parede beijando-a com desejo antes de descer os lábios por seu corpo até o meio de suas pernas e ergueu deixando sobre seu ombro, começando a chupá-la.

Maura apoiou uma mão na parede ao lado e a outra na nuca da morena enquanto gemia de prazer, ainda ficava horrorizada em como conseguia produzir líquidos lubrificantes e gozar, mesmo depois dos incontáveis orgasmos que Jane lhe dava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Adbox

Nota da Autora

author Eu não me responsabilizo por nada do que você vai ler aqui



Tradutor

PlayList